quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Vômito

Das voltinhas que a vida dá, quero só as energias boas. Aquelas que chegam sem que eu premedite. Não quero escutar mais nada que oscile, que traia as próprias palavras e gestos e promessas. Não quero me doar e receber covardia, meia-palavra disfarçada de consideração. Não quero mais duvidar, suspeitar, desconfiar, apostar e nem abrir espaço pra o que não merece minha atenção.


Quando deixo minhas energias concentradas em qualquer coisa, outras energias voltam duplicadas. Boas ou ruins. Ultimamente, uns quatro meses já, a interferência é absurda. É como se tudo que eu acreditasse ou formulasse ou simulasse ou suspeitasse, acontecesse. Se dizia: “acho que é assim, eu sinto uma coisa, tenho certeza disso", infelizmente, aparecia... acontecia. Algum tipo de provação que não quero entender.


Não agüento mais. Preciso fechar portas e janelas, deixar "aberta" a reclusão, porque não mereço mais, não quero... basta. Escudo mode on. Que as energias ruins e imaturas voltem de onde saíram. Que não me importe mais. Que eu tenha força pra ignorar, abstrair, simplificar. Perdi tempo demais tentando entender o porquê. Percebi que não preciso dessa resposta NUNCA na minha vida, pois não muda nada – minhas conclusões/razões/sentimentos são aperfeiçoados com coisas boas e não com “isso”. Se eu tentei dividir e não valeu, porque deixar que energia de terceiros me magoem mais do que o inevitável?


Sempre, na minha vida, as coisas aconteceram como deveriam. Mesmo que eu noiasse ou não. A diferença é que “negativei” demais as minhas escolhas. Mas agora quero ligar um foda-se profundo. A raiva que tá aqui, acumulada, precisa sair. E já que não dá pra deletar da minha vida ou do meu convívio, que perca totalmente o significado de existir.


Preciso parar de fazer perguntas e de me importar com o que não tem o mínimo valor.


Como disse: guardo num baú as coisas boas,

o resto...

é resto.

Nenhum comentário: