sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Às 23:02, em papel branco

Como fazer com que o afeto que gerou naturalmente siga, limpo e gratuito, sem o medo de ser analisado, apreciado e digerido? Como agir se esse afeto foi transformado, para se tornar algo fácil, sem doer, sem complicar? Tirar não dá. Não tem como. Qualquer palavra fica pobre se não tenho como explicar. O problema é em não achar a solução mais satisfatória para o agora. Qual é, hein? Eu perco nas duas. Não tem essa de melhor solução ou a menos dolorosa. Em todas vou errar e vai doer. As duas vão me fazer perder. Qual o preço que pago pra persistir? Falar é totalmente diferente do que é preciso ser feito. Soa clichê porque é clichê. Serei atenta. Assim como surgem, podem demorar, eu sei, mas desaparecem deixando apenas rastros, raspas e restos.
Me interessam.
Ainda.

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