(Eu deveria ter pedido um drink, Caio!)
Verdade bisturi. Ferida aberta da ponta do pé ao juízo.
Nada é mais absoluto que meu caráter.
Frágil, frágil... eu?
Nada foi mais pequeno que meu tamanho de voz
ação, honestidade e mais uns quinhentos gritos.
Que piada de mau gosto,
contei, blefei, vivi.
Voz trêmula,
vômito no meu reflexo.
Que infame.
Ressaca de falta de vinho é moralismo falido.
Me culpo, me culpo - deixa
(!!!):
Nada é mínimo diante o excesso de maresia na garganta.
Da poeira na minha paz de espírito.
Só dói quando respiro
ar, ar, ar, ar, ar, (me) amar - cadê?
Duas doses, Caio.
assim,
bêbada,
teria controle das minhas ações acumuladas de liberdade estragada.
Golpe nas minhas próprias costas,
golpe na minha sorte.
O que fica depois do deslize
se essa chuva num pára?
Deveria ter (me) amado
e não carregar esse vazio
de um coração encharcado.
Céu nublado aqui dentro.
Lá fora ta fazendo sol?
E eu deveria ter usado guarda-chuva.
.
Deveria tanta coisa.
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