Eu que tenho mania de ver sempre além,
estou absorvendo os dias como se fossem últimos.
Apesar da nítida razão de serem dias confusos,
não saberia sentí-los de outra forma.
Assim: confusos, mas sóbrios.
Reais. Vivos. Doloridos.
Que pulsam.
Acho intolerável pensar no que virá,
se, nesse instante, toda minha vontade é de agora.
São de momentos assim que,
todo meu corpo/alma aproveita
pra transformação.
Seria covardia fugir disso.
E o que mais tenho de sobra é o contrário.
.
Chegou a hora?
quinta-feira, 27 de maio de 2010
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