sábado, 4 de abril de 2009

Café-com-leite

O que isso significa, hein? Parô, véi. Cansei de brincar. Estilei, estilei. Onde derrubo o peão, a bandeira ou viro o tabuleiro feito criança-amarela?
Não cheguei ao limite, mas até onde tá - basta. Já aprendi. Palmas pra mim e xauobrigada. Se era pra que eu amadurecesse. Fechô. Já conseguiu. Gostei de entrar na brincadeira, de jogar, manipular, lançar dados, voltar ao início, mostrar as cartas... Mas agora eu não quero mais não.
Sou estilona, sempre fui. Prefiro ficar emburrada e brincar de outra coisa. Tenho genética competitiva, adoro desafios, maaaaaaaas, como disse e repito: e-s-t-i-l-e-i.
Gosto de ganhar, sempre. De suar a camisa e me amostrar com a medalha no peito. No mínimo, um segundo lugar. Pretensão mesmo. Ou imaturidade por não saber perder. Na verdade, verdadeira, não é medo ou imaturidade de saber perder. Engulo seco quando a partida é limpa, o adversário mostrou pra que veio e foi lá, fez o gol, bateu de carroça, deu o cheque-mate. Quando sei que o adversário fez o que deveria ter feito e - melhor do que eu -, aí abaixo a cabeça, coloco o rabo entre as pernas e aceito. Engulo o choro, mas aceito.
Mas ficar no empate até o fim-do-jogo... é foda. Ninguém merece quando se quer ganhar. Quando um lado entra pra jogar, merece ganhar e não ficar no empate porque o adversário acha melhor ou mais justo assim.
Cansei de perder, de correr em círculos na defensiva.
De dar o meu melhor e ficar no banco de reserva.
2x e 0 pra mim.

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