domingo, 7 de dezembro de 2008

Sol e chuva

Aquele mar manso. Um sol que doía no corpo, nos olhos.
Banho de mar, sal na boca. Choveu, de repente. Uma chuva fininha, um sol forte. Uma sensação que saia nos poros. Uma vontade de mergulhar e respirar por baixo. Deitei na areia, com chuva, espuma e sol. Sozinha. Vi crianças correndo, uma gaivota posou do meu lado. Estática.

O mar embriaga, me faz ir e voltar pra lugares absurdos. Entontece e me deixa perdida.
Não é poético, é ilusão. É covardia com minha alma fraca.
Por mim, ficaria com aquele sal na boca, pelo menos um gosto diferente.

Aquele mar manso me conteve, entrei triste, saí oca.

Nenhum comentário: