segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Tua liberdade me aprisiona. É horrível dizer isso. Pior que revelar, é sentir. Pior que sentir é ter certeza. Pior que ter certeza é saber que não posso mudar: nem a tua liberdade e nem o me sentir aprisionada. Sabe quando escapa das mãos? Da ordem lógica das coisas? É uma liberdade que circunda, tanto a tua, quanto a minha. Às vezes perambula em silêncio. Diferentes na essência, mas iguais na concepção. A tua vem de dentro, a minha de fora. A tua não depende da minha, a minha sim. Refém do sentir. Apavorada, com uma asa presa. Quieta, só observando pousar esse desconhecido.

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