sexta-feira, 18 de julho de 2008

É tarde

Alguém me dá um pouco de paz? Sem cobranças, por favor. Dinheiro nenhum e sem vontade de retribuir, por isso, precisa ser de graça. É demais? É por isso que estou sem? Na verdade, é uma paz tão urgente que chega me deu medo sentí-la, agora, dessa forma. Pensei em um fim-de-semana na praia, com meus livros e redes e banhos-de-mar. Mas acho que ainda é pouco pro que quero. Pro que estou pedindo com urgência. Daí, achei demais ficar uma semana sem celular e sem companhia. Coisa mais triste, não é? Chamar atenção assim é feio. Passei dos quatorze há tempos, há tempos, menina! Quem sabe uma volta na praça, umas fotos na casa da avó, umas leituras rebuscadas e uma arrumação no quarto? Boa idéia a do quarto. Sempre coloco pra fora o que se excede. Odeio quando se excede qualquer coisa. Fico esgotada e... triste. Acho que por isso não sei amar ninguém direito. É verdade! Difícil explicar o amor que se excede, quase sempre - e esse post não é pra isso. É pra outra coisa, é pra falar da vontade de um pouco de paz. Amor e paz, minhagente, não estão no mesmo pilar, não. Não pra mim. É mais profundo do que imagino, mais subjetivo do que essa paz aí, cobrando uma atenção absurda.

Ok. Boa tarde, vou ali acordar amanhã.

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