quinta-feira, 19 de junho de 2008

Mainha faz 59 anos hoje, fiquei chó.
É a mulher mais incrível, tudo nela é segredo, mistério, guardado. A nossa distância é quase ano-luz: de personalidade, de expressão, de aparência, de pensamento. Mas confesso que há algo dela muito forte em mim e algo em mim muito forte nela. Me pego fazendo as mesmas coisas de maneira sútil e morro de orgulho por isso, até o jeito de dormir e a conclusão para os fatos corriqueiros. Nossa emoção é tão parecida e nossa razão tão estranha.
Mãe, queria ouvir te amo todo dia. Queria te abraçar todo dia e sem ter que explicar nada, sem precisar ser aniversário ou por causa do trovão. Queria tanta coisa... Até que a gente risse da mesma coisa ou chorasse de frente pra outra. Que força é essa que se estica, mas nos aproxima? Que medo horroroso é esse de perder, de que você não me entenda, de que eu te decepcione? Que amor absurdo é esse que me faz chorar só de pensar no teu rosto, de querer dar um nó no teu pescoço e adorar o teu corpo quentinho?
Mainha, tu não faz idéia.
A nossa diferença é o que nos aproxima da vida.
Te amo tanto.

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