quinta-feira, 15 de maio de 2008

O pior cansaço é aquele produzido pelo nada. Por existência alguma, sem esforço físico, sem suor e sem exaustão. Aquele que a consciência penda. Vazio de quê, de quem, porquê? As perguntas são mais preguiçosas que as respostas. A cabeça pesa de tão vazia. Cansa os músculos, a pele, o olhar, o sentido das coisas. O pior cansaço é aquele que abala o óbvio, a paciência e o altruísmo.

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