terça-feira, 15 de abril de 2008

Se não falar nunca, deixo de falar até o infinito... Por que eu erro e porque o erro foi teu. Porque eu tinha um depoimento em escrito mas apaguei com raiva. Porque escutei tuas lágrimas caindo, num domingo, às 8h da manhã. Porque escutei tu querendo noivar com a mulher mais colorida do mundo. Porque escutei que teu "eu" estava perdido, precisando se encontrar. Porque eu admirava: não tua barba, teus cachinhos, tua alma musical, mas sim, o teu coração gordo, carregado pelas tuas pernas finas. Se tu não falar nunca, não tem voz que saia do (meu) coração. Porque, por mais que não tenha palavras pra descrever decepção, existe amor pra cobrir tudo o que não precisa de porquês.






Odeio sempre dar o braço a torcer,
primeiro.

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